Eu me amo,
Eu posso ser forte.
Eu posso fazer o que quiser,
Eu posso ser o que quiser.
Eu posso estar onde desejar.
Eu sou foda.
Eu acredito em mim.
Ninguém é melhor do que eu.
Eu consigo.
Eu acredito no meu potencial.
Ninguém vai me diminuir, ou dizer que não posso algo.
Coragem é um ato de rebeldia, e se eu sou artista já nasci rebelde.
Sou forte, leoa, senhora do meu destino. Sou dona do meu caminho.
Se quiser eu não uso maquiagem, se quiser eu não dou escova no meu cabelo.
Se quiser eu não uso brincos. Porque quem manda em mim sou eu.
Eu transarei quando tiver vontade.
Eu sou responsável pelo o meu corpo. O meu corpo, minhas regras.
Eu sou responsável pelo o meu bem estar físico e emocional.
Eu vou cuidar mais de mim.
Eu tenho a minha individualidade.
Eu sou Gabriella Grisi.
Eu, eu, e eu. Eu nasci sozinha, e irei morrer sozinha. Amo a mim mesma, para depois transbordar amor.
Uni versos e versos
Um cantinho para os meus devaneios!
Uni versos e versos
terça-feira, 18 de junho de 2019
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
A arte e os seus espinhos
A arte sempre foi um elemento de transformação na sociedade, e também uma forma de expressão humana. O artista sempre foi aquilo que as pessoas quiseram ser/dizer/vivenciar, por isso ele é tão venerado e ao mesmo tempo linchado. Ser artista não é para qualquer pessoa. É mais o menos como ser homossexual, negro, ou mulher. Todos os dias precisamos engolir um leão por dia, sofrer preconceito, ser menosprezado pela sociedade.
Mas enquanto tem toda essa parte difícil, de desvalorização da arte e do ser artista. Nós somos as pessoas mais sensíveis que alguém pode conviver. Nossa alma é feita de pluma, e de nuvem. E os nossos sonhos são do tamanho do universo. Somos sonhadores, sensíveis, e românticos.
A arte tem os seus espinhos, e também suas flores e pétalas extremamente delicadas. Com aromas de todos os cantos, e cores diversas. Que o meu coração sempre pulse pela arte, e pelo fazer artístico com a alma. Os espinhos haverei sempre de retira-los, mesmo se eles me machucarem, sangrarei e irei sorrir com lágrimas no rosto.
Mas enquanto tem toda essa parte difícil, de desvalorização da arte e do ser artista. Nós somos as pessoas mais sensíveis que alguém pode conviver. Nossa alma é feita de pluma, e de nuvem. E os nossos sonhos são do tamanho do universo. Somos sonhadores, sensíveis, e românticos.
A arte tem os seus espinhos, e também suas flores e pétalas extremamente delicadas. Com aromas de todos os cantos, e cores diversas. Que o meu coração sempre pulse pela arte, e pelo fazer artístico com a alma. Os espinhos haverei sempre de retira-los, mesmo se eles me machucarem, sangrarei e irei sorrir com lágrimas no rosto.
segunda-feira, 3 de julho de 2017
A frivolidade humana e a tecnologia no mundo moderno
Desde o seculo XVIII com a chegada da revolução Industrial, que a sociedade começou a deixar de lado as relações interpessoais, e passou a dar mais valor ao dinheiro, lucro, e produtividade em grandes escalas. Hoje no século XXI o que mais me preocupa é o avanço da tecnologia, e como iremos lidar com ela, sem que percamos os nossos valores humanos, e não nos esquecemos que somos animais racionais - nem sempre- fazendo parte do planeta Terra e da natureza humana.
Que a humanidade sempre foi frívola nós sabemos disso, mas a tecnologia chegou para nos mostrar o quanto nós podemos nos afastar da nossa própria condição humana. A instantaneidade das coisas, as histórias de 1 minuto no Instagram, ou os 140 caracteres do Twitter, nos mostra o quanto deixamos de contar as histórias com mais detalhes, e mais veracidade, só para ter mais histórias, não nos importando quais são as fontes e se são verdadeiras, a lógica da internet é o "agora", quanto mais produzirmos informações e quanto mais rápida for, melhor. A lentidão é algo démodé, coisa de velho.
A vaidade, e o ego são dois sentimentos perigosos, e que podemos vivenciar todos os dias nas nossas redes sociais, com curtidas, seguidores, ou milhares de "amigos" que nunca vimos na vida. Eu também faço parte disso tudo, assim como você meu amigo do Facebook que está lendo esse texto agora. Peço a vocês que reflitam mais sobre essa rapidez do mundo, sobre as relações humanas que estão sendo perdidas, sobre a solidão que nos acerca enquanto temos milhares de amigos numa rede virtual, mas que daquele milhares, nem dez foram na sua casa te visitar.
Que a tecnologia nos trouxe avanço na ciência, nas comunicações, e em outras áreas isso é inegável. Mas que comecemos a pensar que talvez estejamos nos perdendo nesse mundo louco de "fast bits".
(Gabriella Grisi)
segunda-feira, 27 de março de 2017
A hora da partida
Eu fico sempre pensando o quanto é difícil dizer adeus para as pessoas, seja ela uma pessoa com que nos relacionamos amorosamente, um amigo, ou um ente querido que se vai. Mas também sei que a vida é feita de encontros e desencontros, e que isso é algo natural. Ninguém nunca quer perder, é natural do ser humano querer sempre ganhar.
É na perda que a gente aprende, reflete, e torna-se uma pessoa melhor na maioria das vezes. Eu não quero fazer da perda uma mágoa, ou uma saudade que machuca. Quero lembranças boas, saudades de momentos bons e felizes.
Mas a hora da partida sempre vai chegar, seja ela na morte ou na vida. Partir nem sempre é dizer nunca mais, partir é somente ir. Se alguém te deixou algo, se ela vive dentro de você, você sempre estará com ela.
"A vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida" como escreveu Vinícius de Moraes, que o carinho e a compreensão sejam eternos, porque amar também é saber dizer adeus.
(Gabriella Grisi)
É na perda que a gente aprende, reflete, e torna-se uma pessoa melhor na maioria das vezes. Eu não quero fazer da perda uma mágoa, ou uma saudade que machuca. Quero lembranças boas, saudades de momentos bons e felizes.
Mas a hora da partida sempre vai chegar, seja ela na morte ou na vida. Partir nem sempre é dizer nunca mais, partir é somente ir. Se alguém te deixou algo, se ela vive dentro de você, você sempre estará com ela.
"A vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida" como escreveu Vinícius de Moraes, que o carinho e a compreensão sejam eternos, porque amar também é saber dizer adeus.
(Gabriella Grisi)
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Tem dias
Tem dias em que tudo
parece um dia cinza em São Paulo.
E as pessoas passam,
e todos parecem ser zumbis
e aquele sorriso fingido,
é só mais uma mentira.
Morrer não parece tão ruim
Viver também não,
todas as coisas ficam mornas
e sem sentido.
Talvez seja só tristeza,
ou talvez um momento errôneo,
I don't now baby, I don't now.
Gabriella Grisi
Gabriella Grisi
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
O haver
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
(Vinicius de Moraes)
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...
Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.
Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.
Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.
Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...
Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.
Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.
Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante
E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.
Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.
(Vinicius de Moraes)
segunda-feira, 9 de junho de 2014
um barco sem porto
Ando pela madrugada vazia
Buscando um amor
Ou qualquer outra coisa
Que possa preencher
Todo esse oco.
Velo a noite
Levo o dia,
Como uma vela
No mar, que navega
Para chegar em
Um destino qualquer.
Minha alma em silêncio
Grita por socorro,
Mas só os loucos
Entenderão o que é
Um grito de silêncio.
Minhas palavras um dia,
alguém há de entender.
alguém há de entender.
Rio de letras indo
pra qualquer lugar
sim eu sei que
pra qualquer lugar
sim eu sei que
O amor um dia há de ficar.
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