cuidado, ainda havia rosas.Elas resistiam ao sol, a chuva, eram fortes.
Seu olhar transmitia paz, sua doçura ficava pelo ar, aonde passasse deixava coisas boas.
Certo dia de tardezinha foi no jardim caminhar, e cuidar das ultimas rosas que ali restavam,
os pássaros cantavam, tentava imitar a melodia dos pássaros, brincava, saltitava, cantarolava, o seu vestido também dançava.
Todos os dias ia visitá-lo, era como se houvesse tornado um grande amigo, ela foi crescendo
e o jardim também, o seu sonho era poder vê-lo bonito como diziam que um dia havia sido.
Plantou camélias, bromélias, papoulas, orquídeas, ipês de todas cores, regou
todas as manhãs, falava com todo o jardim.
Beatriz agora era mãe, pode levar a sua filha ao jardim, agora já bonito e cuidado
como ela sempre sonhou.
Ontem foi avó, e hoje vai com as rosas que um dia cultivou.
Sempre quis pétalas brancas.E assim foi feito.
Uma mulher que soube amar não só as rosas, mas a vida.
Sua neta se chama Maria.Na verdade se chama Maria Rosa Montenegro.
(Gabriella Grisi)
2 comentários:
Primeira coisa:
Que saudade de te ler.
segunda coisa: que falha nossa demorar tanto de vir aqui.
Terceira coisa: Que primor!
Estamos emocionados contigo, com as rosas, com as flores, com as personagens, com tudo! O final foi mais lindo ainda!
Obrigado(a)!
Beijos sempre vermelhos, como as rosas mais gostam!
Alô, Gabriella:
Seu texto me fez pensar como a imagem do jardim é fértil em literatura. Ela engloba as possibilidades de plantar, colher ou simplesmente contemplar -- o que no fundo corresponde a disposições nossas. Há os que mais plantam do que colhem, e vice-versa, e os que sobretudo contemplam. Estes são jardineiros de ilusões...
Abraço florido de
Chico Viana.
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