Eu sou um Zé ninguém
Sem casa, comida, familia ou vintém
Eu sou o que convém
Na lama, no caos, no cais, na estação de trem
Eu sou o que convém
Eu sou um Zé ninguém.
Nesse país onde o Zé
Não tem vez
Onde a fome é a lei,
Estendo a mão
pro homem da televisão
E ele diz:
-Seu Zé, hoje não tem não!
É a terra da contradição,
é a terra da contradição.
(Gabriella Grisi)
3 comentários:
Nossa, que forte Gabi! Adoro poesias de cunho social e crítico! Parabéns!
Beijos!
Obrigada Vinicius!
Esse poema virou música!
Eu fiz ele após ter assistido
o vídeo ridículo de Boris Casoy,
ridicularizando os Garis.
(8) ...Vixi como tem Zé
Zé de Baixo, Zé de Riba...
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